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Colégio Mary Ward utiliza práticas lúdicas para alunos de ensino infantil

Foto: Divulgação
O Colégio Mary Ward, instituição localizada no bairro do Tatuapé, proporciona aos alunos do Ensino Infantil uma dinâmica de atividades educacionais diárias que garantem o processo de desenvolvimento e aprendizagem no período de isolamento social. A iniciativa vai de encontro com a medida aprovada recentemente pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo que orienta a aplicação de atividades remotas com formas e dinâmicas sustentadas por meios diversificados através da parceria entre a escola e as famílias.
As aulas acontecem ao vivo todos os dias no horário determinado, com aproximadamente 40 minutos de duração. A docente envia um plano de como serão as atividades e a proposta, juntamente com a orientação para os pais.  Há um bate-papo inicial, depois uma contação de história e a professora propõe alguma atividade como ações culinárias e práticas de identificação de expressões faciais.
De acordo com Adriana Santos Meneguello, coordenadora do Ensino Infantil e Ensino Fundamental I da instituição, os professores buscam práticas em que é possível estimular a criança a desenvolver a oralidade e as habilidades que estão em processo nessa fase. “As atividades aparecem de forma espontânea para as crianças, e as famílias estão se adaptando, elas estão vivendo em vídeo conferência o que viviam na roda de conversa. Dessa forma, o aluno não perde o vínculo com o aprender, com os colegas, com as professoras, e tudo e acaba sendo reestabelecido”, explica.
Alguns pais contam que as crianças voltaram a fazer a lição de casa depois que viram a professora, outros pediram para fazer as orações, ou cantar uma determinada música que era do dia a dia no Colégio. “Uma das atividades de culinária acabou virando uma sobremesa da família toda, por exemplo. A família cria um vínculo com aprendizagem da criança e com a escola também. Eu acredito que alguns pais não tinha a noção de como é o aprender da criança nessa idade na Educação Infantil hoje em dia”, conta a coordenadora.
Adriana explica que o Colégio foi testou a experiência de vídeo aula com os alunos maiores, até incorporar ao Ensino Infantil. “A gente não enxergava o potencial forte que tem o contato da professora com a interação por vídeo aula. E nossa vivência superou a expectativa, então a dificuldade foi criar propostas que de fato as famílias executem, porque em casa a gente precisa que eles orientem a criança, precisava ser algo que eles também topassem fazer, e nós estamos com uma adesão muito grande. Pensamos em algo prazeroso e que trouxesse aprendizado para a criança”.
A dinâmica das expressões faciais tem o objetivo de fazer as crianças se conhecerem e desenvolverem a educação socioemocional. A professora conduz a prática através de um livro em que o personagem briga com a família e fica com um semblante triste, a partir disso ela apresenta a ilustração e pede para que as crianças investiguem as expressões e o significado. As professoras de educação física também fazem brincadeiras com propostas lúdicas, oferecendo que a criança desenvolva alguns movimentos e que se exercite, dando indicativos de descoberta e incorporação e a família também se envolve na brincadeira.
A coordenadora acredita que o momento atual é importante, e que o tempo em casa é precioso demais para que o aluno fique ocioso. “Quando as crianças ficam em telas com algo que não permite a expressão e o movimento isso me entristece. Então, quando a gente pensou nessas propostas, queríamos que tivesse um pouco de tudo isso: movimento, comunicação, e interação com a família, mas no sentido de fazer a criança se sentir criança”, finaliza Adriana.

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