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Expansão digital acende o alerta para a necessidade de investir em cibersegurança

A expansão digital acende o alerta para a importância da cibersegurança. Segundo o estudo Global Digital IQ, realizado em 2020, pela PwC, as organizações vêm investindo de forma crescente em soluções tecnológicas e conectividade. A digitalização – aponta o levantamento – ampliou em 84% o tempo gasto com inovação, nessas empresas. 

Para acompanhar a transformação digital, no entanto, as corporações enfrentam o desafio de gerenciar os riscos associados às tecnologias emergentes. 

Atenta a esse movimento, a PwC desenvolveu nova pesquisa, em 2021, o Global Digital Trust Insights, e, a partir do recorte de 3.249 executivos de negócio e tecnologia, em todo o mundo, elencou 5 pontos estratégicos para estar pronto diante dos desafios de cibersegurança. As dicas incluem a reconfiguração das formas de organização no ambiente corporativo, a liderança tática dentro das empresas, o orçamento, as ferramentas tecnológicas para frear invasores, a preparação da equipe e a capacidade de adaptação a esse novo cenário. 

Confira as dicas para enfrentar desafios de cibersegurança: 

  1. Redefina a estratégia 

Novos modelos de negócio significam também novos riscos. Para atingir os objetivos, a PwC destaca que é preciso estabelecer uma estratégia corporativa, e isso significa modernizar a marca, automatizar processos e traçar planos para o negócio. Nesse caso, as figuras de liderança devem desempenhar funções abrangentes para garantir desempenho consistente em um cenário sujeito a ameaças constantes. 

  1. Repense o orçamento cibernético 

O estudo Global Digital Trust Insights 2021 mostra que 27% dos executivos brasileiros (17% dos globais) quantificaram os riscos cibernéticos e afirmaram perceber os benefícios desse controle. Apesar disso, mais da metade dos executivos de negócios e tecnologia, no mundo, não têm confiança nos orçamentos cibernéticos, que deveriam estar alinhados aos orçamentos gerais das organizações. Repensar esse investimento – a partir de escolhas inteligentes – é uma forma de obter resultados relevantes que protejam a segurança e a privacidade da empresa. 

  1. Nivele forças com os invasores 

Para aumentar as chances de sucesso contra invasores e mitigar ameaças, as corporações têm investido na expansão da lógica colaborativa, entre as equipes, e em tecnologia de ponta para a melhoria do conjunto de habilidades na função de segurança. Essas empresas estão abandonando velhas práticas e incorporando redes mais dinâmicas, e isso inclui a adoção da nuvem, o monitoramento em tempo real, a virtualização – com a otimização de backups, economia de energia e redução dos custos com espaço físico – além da aplicação de inteligência artificial na defesa cibernética. O estudo realizado este ano, pela PwC, mostra que 84% dos executivos, no Brasil, concorda que migrar para a nuvem é essencial para a próxima geração de soluções de negócios. 

  1. Desenvolva resiliência para diferentes cenários 

O estudo Global Digital Trust Insights 2021 indica que 41% dos executivos brasileiros e 43% dos globais planejam aumentar a resiliência empresarial para que as funções essenciais se mantenham, dentro da organização, mesmo diante de grandes ataques. Para isso, devem investir em uma boa higiene cibernética, com melhores práticas de controle de senhas, por exemplo, e ferramentas que explorem dados em tempo real para detectar ameaças. 

  1. Prepare sua equipe de segurança para o futuro 

Atrair e manter talentos com habilidades em rede, nuvem, dados, ferramentas analíticas e visualização requer investimento não apenas em contratação, mas em treinamento contínuo e aperfeiçoamento. Nesse sentido, o retorno apontado por executivos que participaram da pesquisa Global Digital IQ é positivo e se traduz em funcionários ativos e inovadores. Mais de 90% deles considera que pode colaborar com ideias em todos os níveis da equipe. 

Também apontando para a tendência da contratação de profissionais altamente qualificados, o estudo da PwC realizado este ano mostra que 60% dos executivos brasileiros planejam aumento do pessoal de segurança cibernética no próximo ano – fato que deve se concretizar a partir de novos vínculos ou por meio de provedores de serviços gerenciados. 

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