Foto divulgação |
Devido a pandemia , os cirurgiões dentistas tiveram que modificar protocolos utilizados na biossegurança. Tais protocolos já eram de extrema exigência, porém agora sofreram algumas atualizações.
Débora Mercez, coordenadora do curso de Odontologia da UNINASSAU Natal, fala que, tendo em vista que o vírus vem do pulmão e das vias áreas para a boca através de um processo constante, foi verificado que o bochecho com clorexidina 0,12% diminui consideravelmente o possível contágio.
“Tal procedimento já era preconizado pelos cirurgiões dentistas antes de intervenções cirúrgicas mais invasivas. A partir de então, foi orientado que o paciente realize o bochecho no consultório antes de fazer qualquer procedimento. Além disso, foi acrescentado aos EPI´S itens como o protetor facial, máscara, luvas, óculos de proteção, gorro e batas descartáveis”, explica.
Segundo ela, não significa que o paciente em casa necessite fazer o bochecho com clorexidina na sua rotina. Ressaltando que este é um fármaco que pode causar efeitos colaterais no seu uso prolongado, inclusive alteração do paladar. ‘’O que orientamos é que o paciente continue com uma boa higienização, de forma contínua e eficaz, realizando higienização da língua, uso do fio dental e higienização de próteses quando houver’’, orientou a dentista.
Para além da COVID-19, cuidar dos dentes é fundamental para a manutenção do bem-estar e até mesmo prevenção de doenças. Os cuidados diários básicos, como escovação, uso do fio dental e visita semestral ao dentista, são os principais responsáveis pela conservação da saúde bucal.